O erro do CEO ou como falhar em uma inovação estratégica – estorinha a continuar…

ÁridoAqui está uma seqüência de eventos que pode soar familiar para você também: um CEO anuncia que o mais novo imperativo estratégico é conseguir um “breakthrough”, algo revolucionário! Crescimento incremental com iniciativas evolutivas não é mais suficiente. Para continuar a prosperar, a empresa tem que fazer coisas novas. Ela deve quebrar as regras. Deve redefinir a indústria.

O CEO traz palestrantes motivacionais ou contrata alguma consultoria mais conhecida e busca certos especialistas em inovação para inspirar as tropas, criar as conversas certas e fazer a criatividade fluir. Até um “off-site” em um lugar legal é feito.

A empresa estabelece um comitê para revisar as ideias preliminares que vislumbram novas oportunidades de crescimento. Muitas são submetidas e um punhado delas são selecionadas para futuros refinamentos e eventualmente pesquisas de mercado. Os planos de negócios são elaborados e escritos. Um plano em particular parece mais promissor.

O CEO examina o projeto escolhido de todos os ângulos. Muitas propostas razoáveis ​​estão competindo pelo capital da empresa, mas nenhuma delas tem a chance de revigorar o crescimento como esta. O CEO contrata mais um perito externo e recebe a confirmação de que o elevado potencial de crescimento do negócio parece indicar ótimos resultados a colher.

Agora é uma decisão tomada. O CEO se compromete com o plano, atribui o melhor gestor disponível para liderar o experimento estratégico e nomeia um membro da equipe sênior corporativa para cuidar do projeto.

Em seguida, o CEO comete um grande erro.

O CEO passa para outros assuntos. O novo negócio, afinal, é apenas uma pequena fração de uma organização de milhões ou mesmo bilhões de dólares.

Ao se pensar nos desafios de inovação, muita gente boa pensa primeiro na alma criativa, brilhante e inspirada que enxerga o futuro de um jeito diferente – um rebelde em uma missão.  Esse romance parece estar impregnado em muitas culturas de negócio.

O erro do CEO está na compra do tal romance. O erro está em assumir que a empresa já venceu as barreiras mais difíceis para a inovação: achar uma grande ideia e um grande líder. Na verdade, os maiores desafios ainda estão por vir…