O início, o fim e o meio – princípios para inovação
Será que sua empresa foi construída ou precisa ser “reconstruída” para inovação?
Pare a correria e reflita por alguns instantes sobre quais seriam os princípios organizacionais para a inovação.
Talvez sua empresa tenha de fato boas intenções quanto à inovação, mas será que ela realmente está disposta a buscar um espírito empreendedor, até mesmo revolucionário, incorporando e experimentando novas regras (?) organizacionais por todos os meios possíveis?
Considere essas perguntas (e outras):
Sua empresa deseja elevar suas aspirações estratégicas buscando inovações radicais, inclusive no modelo de negócio?
Sua empresa modificaria seu espaço de oportunidades, ampliando a definição do “mercado que atendemos”?
Sua empresa consideraria brigar por grandes causas, de modo a mobilizar os mornos ocupantes de cubículos, transformando-os em um batalhão de guerreiros rebeldes?
O “top management” está realmente a fim de ouvir os novos integrantes e aqueles que ficam em unidades distantes?
Haveria recursos para ideias “lunáticas”? O processo estratégico consideraria toda grande ideia, não importa de onde viesse?
Talentos reconhecidos seriam liberados para dedicar tempo ao futuro e aos negócios de amanhã?
Há a decisão de prestar atenção às ainda tímidas iniciativas que incrivelmente tentam vencer as resistências internas?
Os “feudos” estão sendo demolidos e os inquietos construtores do novo têm autonomia?
Sua empresa está pronta para modificar os atuais mecanismos de recompensa?
É muito provável que sua empresa não tenha abraçado integralmente a agenda de inovação.
Para florescer nessa nova era em que a inovação é o motor do valor, a empresa deveria comprometer-se totalmente em mover-se da inovação como conceito, “pilar”, uma iniciativa ou departamento, meramente exortação e/ou discurso para uma capacidade profunda, arraigada e praticada no dia a dia.