E.C.I* – III – Monitorar o Progresso
(*Essenciais para uma Cultura de Inovação). Além do papel da liderança e da importância da gestão das pessoas, dentro da empresa é preciso haver uma sensação de que as coisas estão funcionando bem. Alguma forma de mensuração precisa ser posta em prática para acompanhar o progresso. É preciso monitorar a dinâmica da inovação.
Em empresas de produto esta mensuração tradicionalmente tem sido o número de novos produtos lançados versus os produtos existentes num período de, digamos, 5 anos antes. Nas empresas de serviço a medida pode ser o número de novos serviços oferecidos e alguma avaliação de seu sucesso no mercado. Dependendo da estratégia da empresa, o número de aquisições bem sucedidas também pode ser uma forma de medir o progresso. As mensurações variam por indústria.
A rigor, não importa muito qual mensuração é adotada, uma comunicação regular do progresso é quase tão importante quanto o progresso real. Manter as pessoas informadas e monitorar – sem cobranças e controles exagerado – a gestão dos projetos em seus vários estágios de desenvolvimento podem por si só levar a uma dinâmica positiva.
Resumindo, seria importante adaptar e configurar rotinas genéricas para lidar com determinadas circunstâncias presentes em projetos e iniciativas de inovação. Por exemplo, o trabalho em redes, inclusive além dos limites internos da organização, é estimulante em termos de acesso a recursos e conhecimentos, mas também traz dificuldades em termos de gestão, onde as forças da estrutura e da autoridade podem não se aplicar, requerendo mais ainda práticas como partilha de informações e resolução de conflitos, mais um investimento em construção de confiança. Essas questões “básicas” se tornam importantes elementos no processo de inovação.
