Críticas e “críticas”
Embora tão importante quanto outras modalidades do pensar, no uso corrente, “crítico” tem uma conotação de expressar desaprovação, o que não é sempre o caso no pensamento crítico. Uma avaliação crítica de argumentos, por exemplo, pode chegar a conclusão que os mesmos são bons.
Ocorre, porém, que em nome de “analisar” uma nova ideia ou de “ser o advogado do diabo”, bloqueiam-se iniciativas e desprezam-se ideias que ainda necessitariam ser refinadas para revelar o seu potencial.
Precisamos de uma forma de pensar para construir sobre o que se tem, não o tipo de pensamento que leva a encontrar uma razão para não fazer alguma coisa.
O diabo não precisa de advogados. Os corajosos que buscam criar o novo precisam de apoiadores, não de “críticos”.